30 de jul. de 2013

AGOSTO DA ALEGRIA - Mostra Nordeste de Artes Visuais


A busca pelo caráter questionador das expressões artísticas são o mote da Mostra Nordeste de Artes Visuais, que ocorre no mês de agosto de 2013, na Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte, em Natal. A exposição tem acesso gratuito e conta com a curadoria do professor do Mestrado em Artes Visuais da UFPE e UFPB, José Rufino. A iniciativa tem o objetivo de incentivar a circulação de produções e contribuir com o intercâmbio cultural entre artistas, público e entidades voltadas ao setor.
  
 De acordo com José Rufino, o elo que une os nomes selecionados é um paradoxo artístico: eles possuem em comum o fato de serem nordestinos, ao mesmo tempo em que suas produções não se limitam às questões regionais. “A mostra possui um direcionamento semelhante ao ambiente globalizado em que vivemos. Comparando com as décadas anteriores, possuímos um cenário mais prolífico graças à tecnologia atual, que permitiu uma maior interação entre artistas, público e pesquisadores.”, afirma.

Outro critério utilizado foi o diálogo estabelecido entre criador, obra, público e contexto no qual todos estão inseridos. Segundo o professor Rufino, as artes visuais prestam um serviço ao cidadão quando ela contribui na formação de um senso crítico. “A produção de um artista precisa transcender o nosso olhar, provocar questionamentos e nos despir de idéias pré-concebidas. Aí sim, estamos diante de uma ação verdadeiramente transformadora”, pondera. O trabalho de curadoria também contou com o apoio das Secretarias Estaduais de Cultura e outras entidades da Região Nordeste, voltadas ao setor.

ARTICULAÇÃO É A PALAVRA-CHAVE

Segundo o Representante da Funarte Nordeste Naldinho Freire, a realização da mostra que estreou em Recife no Museu Murillo La Greca e agora chega a Natal-RN, reforça a articulação do segmento das artes visuais.“Quando o setor cultural se apoia numa postura colaborativa e integrada, todos  terão êxito. Foi assim que conseguimos encontrar boas surpresas que agradarão ao público e conquistarão novos espaços”, explica.

Para José Rufino, os três pilares que fortalecem a produção contemporânea são: contatos, referências artísticas e conceituais, além de uma produção constante. Estes fatores contribuem para que novas obras cheguem aos olhares dos curadores. “As criações precisam circular, por que arte é movimento. E neste aspecto, o Nordeste segue a sua trajetória em alta velocidade. O que estamos trazendo é uma chance para o público não perder de vista o que está sendo produzido atualmente”, conclui.

A Mostra Nordeste de Artes Visuais é realizada pela Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (MinC – RRNE), a Funarte Nordeste, o Fórum Nordeste de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, através das Secretarias de Cultura dos Estados da Paraíba, de Pernambuco, de Alagoas, do Rio Grande do Norte, do Ceará, as Fundações de Cultura dos Estados da Bahia, do Piauí, da Fundação de Cultura de Aracaju, da Prefeitura do Recife, e do Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB).

Serviço:
Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte 
Local: Praça 7 de setembro – Centro de Natal - RN 

Data: de 01 a 30 de agosto de 2013
Informações: (84) 3232.9727

29 de jul. de 2013

Um leve e descontraído papo sobre Deus!!!!


28 de jul. de 2013


16 de jul. de 2013

Caba da peste!!!!


Visceral!!!!


8 de jul. de 2013

Potiguar é dono de coleção com mais de 400 peças sobre a Seleção

Jornalista e chef de cozinha Alexandre Gurgel reunirá vasto material sobre jogadores e o time canarinho em exposição a partir deste mês, em Natal
Por Jocaff SouzaNatal
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Imagem com Marinho Chagas e Rivelino, em 1974 #RN (Foto: Arquivo Pessoal)Imagem com Marinho Chagas e Rivelino, em 1974
(Foto: Arquivo Pessoal)
O futebol faz parte da cultura do povo brasileiro e a paixão pela Seleção Brasileira é demonstrada de várias formas, seja em cânticos, camisas, cartazes e imagens de jogadores. Mas, para um potiguar, todos esses artigos reunidos seria uma grande homenagem ao time "canarinho" de craques como Pelé, Garrincha, Rivelino, e também alguns potiguares como Marinho Chagas e Dequinha.
O jornalista e chef de cozinha Alexandre Gurgel é um fanático pela Seleção Brasileira. O torcedor possui mais de 400 peças sobre futebol, como revistas, jornais, fotografias, selos, vinis, álbuns de figurinhas, além de várias camisas da seleção. Boa parte desta coleção estará reunida em uma grande exposição, entre os dias 12 de julho e 2 de agosto, na galeria Newton Navarro, que fica na Fundação José Augusto, no bairro de Tirol, em Natal.
A história de Alexandre começou como qualquer amante do futebol. Os primeiros contatos com o esporte foram na escola, no intervalo entre as aulas. Depois, um pouco mais crescido, decidiu reunir alguns recortes de jornais e figurinhas de jogadores, para só então, tornar-se colecionador de futebol.
Alexandre Gurgel - jornalista, chef de cozinha e colecionador potiguar #RN (Foto: Arquivo Pessoal)Alexandre Gurgel é jornalista, chef de cozinha e
colecionador (Foto: Arquivo Pessoal)
- Eu sempre gostei de futebol. Joguei futsal durante a vida escolar e me arrisquei nas categorias de base de alguns clubes de Natal, mas tive que deixar o futebol de lado para partir para uma coisa mais séria na carreira e entrar para a faculdade. Mas a paixão pelo futebol falou mais alto e então comecei a colecionar várias peças, como revistas, fotografias, recortes de jornais, selos, tudo que fosse sobre futebol - explica Alexandre aoGLOBOESPORTE.COM.
A partir daí, várias peças começaram a surgir para Alexandre, que decidiu juntar tudo que encontrasse sobre a Seleção Brasileira. A escolha foi tão boa, que a coleção ganhou novos objetos rapidamente. O colecionador começou a guardar ingressos de jogos do Brasil, como o da vitória sobre a Colômbia por 6 a 0, no Estádio Maracanã, em 1977, nas eliminatórias para a Copa do Mundo do ano seguinte. Nesta partida, o potiguar Marinho Chagas marcou dois gols no jogo, que, segundo Alexandre, faz com que os objetos sejam guardados com muito carinho.
- O meu acervo sobre Marinho Chagas é um dos maiores do país e acredito que ninguém tenha um arquivo como o meu. São mais de 30 revistas sobre o nosso craque, que mostra a sua história na Seleção Brasileira. Tenho ingressos da vitória do Brasil sobre a Colômbia, em 1977, em que Marinho fez dois gols no jogo. Além disso, tenho réplicas de camisas do craque potiguar - explica.
Álbum com imagem de Rubens, Dequinha e Índio, em 1954 #RN (Foto: Arquivo Pessoal)Álbum com imagem de Rubens, Dequinha e Índio,
em 1954 (Foto: Arquivo Pessoal)
A coleção sobre a seleção também reúne réplicas de camisas, como a da Copa do Mundo de 1970, realizada no México. Há também álbuns de figurinhas de jogadores, vinis das Copas do Mundo de 1958, 1962, 1970 e 1974, além de várias miniaturas de jogadores do Brasil.
Outro jogador potiguar que teve passagem pela Seleção Brasileira e ganhou uma homenagem de Alexandre Gurgel foi o mossoroense Dequinha, que vestiu a camisa do Flamengo entre os anos de 1950 e 1960. Falecido em 1997, em Aracaju, o ex-jogador atuou pela Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo de 1954, após conquistar o tricampeonato carioca pelo Flamengo. Antes, Dequinha vestiu as camisas de clubes potiguares como o Atlético de Mossoró, Potiguar e ABC.
Natal como inspiração
Na coleção do jornalista Alexandre Gurgel, algumas fotografias da única partida realizada pela Seleção Brasileira em Natal ganham atenção especial. O jogo foi disputado em 1982, entre Brasil e Alemanha Oriental, que terminou com a vitória da seleção canarinho por 3 a 1, com gols de Paulo Isidoro, Renato e Serginho. A partida foi realizada no antigo Estádio Castelão, depois chamado de Machadão, que foi demolido em 2011 para dar lugar a Arena das Dunas, praça esportiva que sediará quatro jogos durante a Copa do Mundo de 2014. Pelo calendário da Copa do Mundo do próximo ano, o Brasil não jogará na capital potiguar, mas, para o torcedor, as senhas daquela época são como um "sonho" para que um dia a Seleção Brasileira possa voltar a jogar em Natal.
- Tenho um acervo bem legal ligado a Natal. Tenho fotos do único jogo da Seleção Brasileira em Natal, em 1982, contra a Alemanha Oriental. Espero que essas senhas sirvam como um amuleto para que a Seleção jogue novamente em Natal - sonha.
Peça da "sorte"
Medalha comemorativa a Copa do Mundo de 1950, no Brasil #RN (Foto: Arquivo Pessoal)Medalha comemorativa a Copa do Mundo de 1950, no Brasil, é relíquia (Foto: Arquivo Pessoal)
Entre as mais de 400 peças e recortes, Alexandre elege uma medalha como o "xodó" da sua coleção. O objeto em questão é uma medalha entregue, em 1950, pela organização do campeonato, ao país-sede da Copa do Mundo. O potiguar conta que conseguiu a medalha após uma viagem ao Rio de Janeiro, onde comprou mais de 60 objetos, segundo ele, muito antigos.
- A peça mais valiosa que eu tenho é uma medalha da Copa do Mundo de 1950, que aconteceu no Brasil, que foi produzida em comemoração à realização da competição. É uma peça única e a que eu tenho um zelo maior. Consegui obtê-la em uma viagem à cidade do Rio de Janeiro, onde trouxe mais de 60 objetos, entre vinis, réplicas de camisas e taças - conta.
Peças em exposição
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Selo com Pelé, Zagalo e Paulo Amaral, em 1970 #RN (Foto: Arquivo Pessoal)Selo com Pelé, Zagalo e Paulo Amaral, em 1970:
exposição será em Natal (Foto: Arquivo Pessoal)



Com a exposição confirmada para a galeria Newton Navarro, no bairro de Cidade Alta, em Natal, Alexandre Gurgel vive a ansiedade de surpreender o público e os amantes do futebol. Para o colecionador, será uma oportunidade para o povo brasileiro encontrar figuras e imagens inéditas da Seleção Brasileira.
- Espero que a população entenda o meu carinho pela Seleção Brasileira. Será uma exposição com todos os meus objetos de coleção e acredito que muita gente vai ficar impressionada - concluiu.





Privado é Público - A Copa É Nossa


3 de jul. de 2013

Agenda Cultural de Julho de 2013

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