9 de dez. de 2010

Anderson Campos com novidades na Área

Lançamento do livro “Juventude e Ação Sindical: Crítica ao Trabalho Indecente” ocorre nesta sexta-feira (10) na UFRN.

Anderson Campos é sociólogo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especializou-se em Economia do Trabalho e Sindicalismo pelo Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (CESIT), do Instituto de Economia da Unicamp.
Foi presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFRN (1999-2000) e Diretor de Universidades Públicas da União Nacional dos Estudantes – UNE (2001-2003).
Atualmente, é assessor político da Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil.

Livro discute "trabalho indecente" de jovens

O mundo do trabalho é, frequentemente, alvo de investigações acadêmicas ou de esforços descritivos que buscam compreendê-lo melhor,  nas particularidades de cada momento histórico, e assim, instrumentalizar a militância sindical para os embates da luta de classes.

Neste início de século XXI, um elemento fundamental do mundo do trabalho é a questão da juventude - seja pela necessidade de trabalhar e suas nuances,
seja pela ausência de trabalho ou sua precarização. Para contribuir com esse debate, o sociólogo Anderson Campos, especialista em Economia do Trabalho e Sindicalismo pelo Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho, da Unicamp e
assessor político da CUT, lança o livro Juventude e ação sindical: Crítica ao trabalho indecente, buscando problematizar de que forma se dá a inserção dos jovens no mercado de trabalho e os impactos dessa presença para a luta por "trabalho decente", bandeira do movimento sindical em defesa de direitos trabalhistas e contra a flexibilização, precarização e informalização do trabalho.

Prefaciado pelo economista Márcio Pochmann, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), o livro aborda temas atuais como a
questão do estágio, as políticas públicas de proteção social da juventude e a sindicalização de trabalhadores/as dessa faixa etária. "O assunto sindical também se torna estratégico para uma massa juvenil que envolve cerca de 50 milhões de brasileiros", afirma Pochmann.

Artur Henrique, presidente nacional da CUT, destaca que "a baixa estruturação do mercado de trabalho brasileiro afeta mais fortemente os jovens, que na média, tem uma inserção precária, instável e insegura; e talvez o mais grave dessa inserção precária no presente, seja o futuro".

De acordo com o autor, a intenção do trabalho é buscar uma ação sindical de jovens integrada à agenda do sindicalismo combativo, e ao mesmo tempo, que
essa ação possibilite a renovação da mesma agenda.

Juventude e Ação Sindical: crítica ao trabalho indecente
Anderson Campos
Rio de Janeiro: Editora Letra e Imagem, 2010

Mais Informações:

Telefone: 11 8152-9221
Twitter: @andersonScampos

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