27 de nov. de 2011

Uma ideia


Já que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que não colocar também:
 
de gente obesa em pacotes de batata frita, de animais torturados nos cosméticos, de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas, de gente sem teto nas contas de água e luz, e de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos?

26 de nov. de 2011

Musical de Brinquedo



Não é Bruxaria é tecnologia:


Do Fundo do Baú:

24 de nov. de 2011

Botando Lenha na Fogueira


Acabei de postar o texto a seguir em http://diariodotempo.com.br  onde faz apontamentos super pertinentes a respeito da maravilhosa celeuma levantada em torno do China Ina e o FDE.

É isso aí Sergio. Concordo com você em Gênero, número e grau. Deixei até de frequentar espaços e projetos na nossa cidade por ver esse desmando do Dinheiro Público. E mais: Todos fingem não ver, pois ditaram uma regra que a onda é se organizar. O que eu vejo são quadrilhas cometendo o crime organizado e ainda ganhando aplausos e voluntários. É por essas e outras que sou taxado de louco e barraqueiro.
Mas não dou o meu trabalho para ninguém, pois o médico que eu preciso não forma platéia para mostrar competência. Do mesmo jeito o padeiro. O proprietário da casa que quero alugar há meses, esse nem se fala.

Projeto Picadeiro neste domingo dia 27/11/11



A Cia. Teatral Monicreques (Clenor Júnior e Eu estaremos nos apresentando no Projeto Picadeiro neste domingo a partir das 16:30 na Praça pedro Velho (Praça Cívica) mais uma vez apresentando os nossos Bonecos in Canto e você tem que ir curtir.

MARINA LIMA DIA 25 DE NOVEMBRO NO TEATRO RIACHUELO



  
CLIMAX é o primeiro álbum de inéditas após cinco anos, a turnê chega à Natal no dia 25 de novembro às 21h no Teatro Riachuelo

Clímax significa ponto culminante. O nome do álbum traduz o que Marina Lima vive atualmente em sua carreira. “Meu nome inteiro é Marina Correia Lima. Mas eu assino ‘C Lima’. Então, ‘clima’ já tem ali. E eu adoro X. X é extreme sports, esportes radicais. A palavra [clímax] quer dizer o auge de um enredo. De um enredo teatral, de cinema… ou de uma vida. [Neste álbum], tento aplicar uma busca que tive de aperfeiçoamento de uma forma mais intensa e mais certa. Esse tripé de compositora, cantora e arranjadora de uma maneira mais inteira”, diz a cantora.

Das 11 músicas de CLIMAX, apenas uma (“Call Me”, de Tony Hatch) não é de autoria de Marina Lima, que, ao longo de sua carreira, já compôs mais de 120 canções e vendeu mais de 3 milhões de cópias de discos. O álbum conta também com as parcerias de Adriana Calcanhotto (“Não me Venha Mais com o Amor”), Samuel Rosa (“Pra Sempre”) e de Alex FonsecaKarina Buhr e Edgard Scandurra (“Desencantados”). Na música “A Parte que me Cabe”, de Marina Lima, a cantora divide os vocais com Vanessa da Mata.

Produzido por Edu Martins e Alex Fonseca, CLIMAX sairá sob o selo da Libertà Records. É o 19º álbum de Marina Lima e o primeiro de sua fase paulistana. A cidade que Marina escolheu como nova casa é homenageada na canção “#spfeelings”, segunda faixa do disco. O CD chegou às lojas no dia 10 de junho.

Os shows tem direção criativa de Isay Weinfeld e figurino assinado por Vanda Jacintho. A estréia em Natal será no dia 25 de novembro (sexta-feira), às 21h no Teatro Riachuelo. O repertório contará com músicas do CD novo, além de clássicos, como “À Francesa” e “Fullgás”. Nas apresentações, Marina Lima estará acompanhada por Alex Fonseca (percussão, bateria e programações) e Edu Martins (baixo, guitarra, teclado e vocal).

Se a carapuça lhe serviu:

Passei um tempo querendo postar esse vídeo, mas não sabia para quem ou o quê. Tô começando a ter motivo.

A reinvenção de eu mesmo mais uma vez:



Ando querendo não perder o bom humor por sobre as coisas. Tô vendo a vida passar como se fosse água pelos dedos e estou fazendo o que é possível para ter algo em baixo para aparar e não perder esta água, ou melhor: esta vida que também posso chamar de tempo perdido.
Incomoda-me bastante a sensação que tenho que as pessoas em minha volta fazem e são capazes de fingir não ver para não ter responsabilidades pelo que elas mesmas plantaram e me alimentaram a cultivar isto junto. E hoje vejo que muito do que eu plantei a vida inteira apodreceu. A única coisa positiva nisso tudo é saber que sou fênix e renasço a cada instante. Mais um processo de mudança eu estou vivendo e aprendendo e acima de tudo compreendendo para ter certeza em quem está em minha volta, onde está o meu porto seguro, quem de fato se preocupa comigo e quer me ver bem.
O ano de 2011 foi um ano de muitas mudanças na minha vida. Recheada de acontecimentos duros. Doenças, depressões e primordialmente, de pessoas que enxerguei exatamente quem elas são de verdade. Conto cada segundo para ver este ano acabar-se e poder recomeçar mais uma vez. Mas o melhor de tudo é saber que mesmo enfraquecido, mas muito fragilizado mesmo. Sei quem está comigo e também sei que estas mesmas pessoas que estão em minha volta estão no mesmo patamar de fragilidade também.

Muitas estranhezas causarão quando minha falta for percebida em diversas instâncias em meu universo. Isto já está sendo notado. É mais um recomeço. Uma nova estrada para surgir e claro: mais uma enorme chance de dar tudo errado de novo. Dessa vez o erro é por minha conta. Anteriormente falei que coletivamente os meus sonhos não diziam nada (clique aqui para ver). A minha intransigência solitária sempre fez mais por muitos, pelo menos por muitos que são do meu interesse. Pelo menos, sempre deixei isto claro para todos em minha volta. Nunca usei da falsa ilusão de está construindo um sonho coletivo onde no final eu me dei bem sozinho.
É muito pra baixo tudo isto que falo aqui, mas é necessário ser dito, mesmo que seja em algum lugar e que somente eu leia para saber que a comunicação está sendo feita. Mas o que eu não aguento é aquela sensação de ao sorrir nada me atinge e está tudo muito bem. Se resmungo é porque eu seja pessimista. É a realidade que eu havia escolhido. Porem escolhi novas realidades e que eu vou começar a construir e acima de tudo sei quem está em volta dela.
Parece que o meu passado nada é levado em contas. Muito pelo contrário. Meu passado é meu espelho. A diferença é que agora eu sei a posição do sol e para onde ele deve refletir. Ou melhor, para quem refletir.
Pensei que estava sozinho em minhas angustias essas eu sei que são coletivas e é justamente onde estão os meus calos. Nos meus amigos e familiares que realmente vem construindo esta estrada que eu acreditava e vi beirar no precipício. Quando resolvi dar o primeiro grito de socorro, me deparei com a neo-censura deste sonho coletivo que tanto acreditei e dei meu sangue, meu suor e tudo o que eu tinha. Aí o tempo tá passando... Àquela água que falo que escorre por sobre os dedos lá no começo deste e só vejo tempo perdido e que de agora em diante quero dar boas vindas ao mundo que chega a partir de agora. Não sei se é certo ou errado, mas é diferente. Sem dores. Sem respostas que eu não possa dar. Sem falsas satisfações para quem não merece nem um se quer bom dia.

Quando eu tiver algo para dizer e se não for o que os outros querem ouvir, que seja refletido e primordialmente respeitado. Ao contrário do meu convívio até os dias atuais, o fato de dizer: você está errado, fosse uma atitude inimiga. Se minhas palavras só servem de elogio. Eu sei para quem deve ser ditas, como bem sei para quem são as minhas mãos na hora de uma massagem. Sei para quem é o meu conforto. Pois bem sei que os merecedores do meu carinho são também quem sempre me mostrou ao tempo inteiro não ser providos de arrogância e egocentrismos. Se mesmo assim isto me enfraquecer, pois as pessoas em minha volta não se apoiarem nos alicerces do poder, também saberão que não estão sozinhas também. O mundo dá voltas e não ficarei mais contando às voltas que o mundo dá. E assim me reinvento mais uma vez e todas as vezes que eu sentir necessário. 

22 de nov. de 2011

17 de nov. de 2011


De repente, o comandante anuncia pelos alto-falantes: 
- Senhoras e senhores tenho más notícias... Problemas graves nos motores, vamos tentar um pouso de emergência... Há uma ilha não catalogada nos mapas... Vamos aterrissar na praia. 
Ele aterrissou com êxito, mas avisou aos passageiros: 
- Isto aqui parece o fim do mundo - é improvável a possibilidade de resgate... Talvez tenhamos que viver nessa ilha pelo resto de nossas vidas! 
Nessa hora, Manoel pergunta para a mulher: 
- Maria, você pagou o dízimo da IGREJA UNIVERSAL este mês? 
- Ai, me perdoa Manoel. Com essa história de viagem, esqueci completamente! 
Manoel, eufórico, agarra a mulher e tasca-lhe um beijão, o melhor de todo o casamento. 
Maria não entende e pergunta: 
- Manoel por que você me beijou desse jeito? 
E ele responde eufórico: 
- ELES VÃO NOS ACHAR!!!!!!!! 

"Jesus Cristo é o caminho; eu sou o pedágio.” 
 (Edir Macedo).

15 de nov. de 2011

13 de nov. de 2011

Filipe Catto - Adoração

A mulher e a logomarca





Um marido está em casa assistindo a um jogo de futebol, quando sua 
mulher sai de casa e volta logo em seguida e o interroga?

- Querido, você pode consertar meu carro? Ele parou de funcionar 
logo que saí da garagem...

Ele olhou para ela e respondeu com raiva:

- Consertar seu carro? Você tá vendo a logomarca da Fiat na minha testa?

A esposa desiste de sair e vai à geladeira para tomar água e encontra a porta quebrada e volta pra ele e pergunta:

- Então, você pode consertar a porta da geladeira? Ela não está fechando direito...

E ele respondeu: 
-Consertar a porta da geladeira? Você tá vendo a logomarca da Brastemp na minha testa?

-Tudo bem, ela disse.

E vai acender a lâmpada da varanda e lembra que está queimada, volta ao marido e pergunta: 

- Então você pode pelo menos trocar a lâmpada da porta da frente? Ela está queimada há semanas.

E o marido: 
- Trocar a lâmpada da porta da frente? Você está vendo a logomarca da Philips na minha testa? Eu não agüento mais você! Vou para o bar!!! 

Então ele foi para o bar e bebeu por algumas horas. Ele começou a se sentir culpado pela forma como tratou sua esposa e 
decidiu voltar para casa e ajudá-la.

Quando ele chegou em casa viu que o carro da sua mulher já estava 
na garagem.

Ao entrar na casa, ele viu que a luz da porta de entrada já estava trocada, foi pegar uma cerveja e percebeu que a porta da geladeira havia sido consertada. 

Querida - ele perguntou:

- Como todas essas coisas foram consertadas?

Ela disse: 
- Bem, quando você saiu eu sentei lá fora e chorei. Então um jovem muito simpático me perguntou o que estava errado e eu lhe contei.

Ele se ofereceu para consertar tudo, e o que eu tinha a fazer era escolher entre ir para a cama com ele ou fazer um bolo.

O marido disse: 
- Então, que tipo de bolo você fez para ele, meu amor?

Ela respondeu:

- Aloooôôôôôwwwww!!! Você tá vendo a logomarca da "Dona Benta" na minha testa?



"MORAL DA HISTÓRIA:  

MARCA QUE NÃO DÁ ASSISTÊNCIA, ABRE 
ESPAÇO PARA A CONCORRÊNCIA !!! "

12 de nov. de 2011



O velho Padre, durante anos, tinha trabalhado fielmente com o povo africano, mas agora estava de volta a Moçambique, doente e moribundo, no Hospital Central. De repente ele faz um sinal à enfermeira, que se  aproxima.
- Sim, Padre? diz a enfermeira.
- Eu queria ver o Primeiro Ministro e o Ministro das finanças antes de morrer, sussurrou o Padre. 
- Acalme-se, verei o que posso fazer, respondeu a enfermeira.
 
De imediato, ela entra em contacto com o Gabinete do Primeiro Ministro e logo recebe a notícia: ambos gostariam muito de visitar o Padre moribundo.
 
A caminho do Hospital, o 1o Ministro diz ao Ministro das Finanças:
- Eu não sei porque é que o velho padre nos quer ver, mas certamente que  isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem perante a Igreja, o que é sempre bom.
 
O Ministro de Finanças concordou. Era uma grande oportunidade para eles e até foi enviado um comunicado oficial à imprensa sobre a visita.
Quando chegaram ao quarto, o velho Padre, pegou na mão do 1o Ministro, com a sua mão direita, e na mão do Ministro das Finanças, com a sua esquerda. Houve um grande silêncio e notou-se um ar de pureza e serenidade no semblante do Padre.
 
O 1o Ministro então disse: 
- Padre, porque é que fomos nós os escolhidos, entre tantas pessoas, para estar ao seu lado no seu fim ?
O velho Padre, lentamente, disse:
-Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor Jesus Cristo.
-Amém - disse o 1o Ministro.
-Amém - disse o Ministro de Finanças.
E o Padre continuou:
-Então... como Ele morreu entre dois ladrões, eu queria fazer o mesmo!!!

10 de nov. de 2011

Essa é pra ganhar o dia!

9 de nov. de 2011

Concerto da OSUFRN - Música contemporânea


Entrevista >> Silvério Pessoa

Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br 

Se a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte permanece em período de hibernação, a Orquestra Sinfônica da UFRN mantém o pique e realiza seu 12º concerto gratuito deste ano amanhã, na Escola de Música da UFRN (20h). E dessa vez com convidados especiais e repertório contemporâneo. Ninguém menos que o pernambucano Silvério Pessoa estará na plateia e no palco para uma canja junto ao professor de violoncelo Fábio Presgrave. Participam ainda a violinista Ana Paula de Souza e o percussionista mexicano Manuel Alejandro Zacarias na execução da marimba. A apresentação faz parte do calendário de eventos do curso de pós-graduação de Práticas Interpretativas dos Séculos 20 e 21 - curso pioneiro no Brasil. O Diário de Natal conversou com Silvério Pessoa sobre a participação dele no concerto, sobre música e, ainda no âmbito acadêmico, sobre seu lado pedagogo e espiritual.

Como surgiu esse convite para vir a Natal?
Natal está sempre no meu roteiro. Tenho amigos por aí, desde Dácio Galvão, enfim. E agora retorno pelo Itau Cultural, que seleciona quatro músicos de estados diferentes para montar um show juntos. Além de eu e Fábio (Presgrave), tem o Paulo Cardoso (RS) e Ligiana Costa (SP). O primeiro encontro foi em Recife, tem este segundo em Natal, e depois no RS e SP. E mantendo contato com Fabinho, ele comentou que estaria realizando um concerto. Me ofereci pra cantar um côco. Ele topou na hora. Mas de repente a gente improvisa outras cosas. A música nordestina abre muito essa possibilidade pra improvisação. 


Foto: Arquivo ON/D.A Press
Mistura boa de popular com erudito. Você tem relação com a música erudita?
Minha formação musical é hereditária. Minha mãe foi professora de acordeon e interpretetava clássicos de Carlos Gomes, fez parte da Orquestra Sanfônica. Vovó foi cantora de rádio, na linhagem de Núbia Lafayette, Alaíde Costa. Escolhi o violão e a música popular pra me acompanhar por que é meu imaginário, meu arquétipo. Sou da zona da mata norte de Pernambuco. Para uns polêmicos há uma salvaguarda nessa mistura. Vejo como um dialogo do mundo pós moderno, entre gêneros distantes e expoentes, como o jazz com o funk, por exemplo. É uma tendência no mundo.

Você ministrou há pouco o curso "Música e religiosidade - das cavernas ao rock, uma conexão com o sagrado". Qual a relação histórica entre música e religião?

Rapaz, é difícil resumir 15 horas em 15 minutos. Bom, sou herdeiro de uma religiosidade latente, encontrada no povo do canavial de onde vim, em Carpina. Daí pra um salto de mestrado em religião foi fruto de pesquisa. E fui ao sul da França pra entender como partes do mundo se conectam ao sagrado. Estruturei o curso de extensão, ministrei e até agora repercute. Aborda heavy metal, canto gregoriano, o som e o sentido# Academicamente é pioneiro. Já recebi convite para novas palestras com essa temática. E vivencio como pessoa essa relação da música com o sagrado,com a música popular. É muito assunto#

O curso chega até as "cavernas do rock". Qual a sua ligação com o rock?

Sou um migrante. Deixei a zona da mata por fatores sociais, pra estudar. Minha família é de agricultores. Lá, eu escutava no rádio Elino Julião, Luiz Gonzaga, Marinês, Zé Calixto, enfim. E quando vim pra Recfie, em 80, descobri Led Zepelin, Joplin, Bealtes, Frank Zappa, principalmente. E o rock me deu essa possbilidade de hibridizar. Não assumo a salvaguarda da cultura popular nesse eixo mais radical de Ariano Suassuna. Tento fazer uma música dialógica com base sustentada no que eu sou: interiorano que encontra uma cultura estabelecida, metropolitana, do hip hop, do eletrônico, da guitarra. É essa minha ligação com o rock. É tentar o hibridismo: a cultura do meu povo com a música do mundo. E nisso está a música religiosa, a música sacra como conexão. Vamos aí de Bob Dylan que incursionou pelo judaísmo, como exemplo. O que era o rastafari de Bob Marley senão religião? Bealtes com o indianismo, e aí,meu amigo, é assunto.

As relações de mercado fonográfico ou no mercado em geral são, via de regra, traiçoeiras. Há esse contágio na religião?

Penso que temos o grande deus-mercado. Indubitavelmente a tendência do mundo é transformar desejos, aspirações, sonhos, em produto. A grande guerra do mundo é a tentativa de desumanizar as coisas; transformar essas coisas em objeto de compra. Você começa a adorar um celular, em vez do crucifixo. Em vez da relação família, manda e-mail e dialoga com o msn. Em vez do livro, o pdf. É um jogo perigoso. Nesse contexto, o mercado inseriu a religião. Hoje não se converte; se compra religião. Compra livros, cds... O movimento gospel conseguiu, pelo rock, possiblitar a palavra de Deus pela guitarra. O movimento carismático redimensionou o culto morto e acabrunhado da liturgia. É o momento de confronto entre o secularismo e a espiritualidade do ser humano. E nessse contexto está a arte, não só a música. É a época dos extremos, segundo Hobsbawn. Hoje, música, religião e mercado estão muito próximos.

Você mantém atividade pedagógica e musical. Normalmente se faz uma ou outra por hobby. Qual delas seria?

Querido, consigo equalizar minha vida a essas duas vertentes. O professor é um artista em sua dimensão didática, na construção de conhecimento coletivo. E o artista traz a genética pedagógica do educador. Um colega me disse que o disco temático morreu. Meu disco tem ordem, segue uma linha, uma história, uma programação visual. Nesse contexto, é um objeto educativo. Não que eu queria educar pessoas. Mas nas minha prática artística há uma práxis pedagógica. 

Os pernambucanos carregam a tradição musical pernambucana muito arraigada. Mas na sua música se percebe algo diferente. Que mistura você colocou nesse caldo?

Desde 2003 iniciei uma carreira internacional, interrompida pelo trabalho no Cascabulho. Começei uma carreira na França, de forma despretencionsa, e já lancei três CDs lá. Comecei pelo sul, onde vi profundas semelhanças e conexões com a cultura do Nordeste. E nisso me aprofundei. São quase dez anos de lançamentos, amizades, gravações, entrevistas. Cheguei a morar lá durante 110 dias. Descobri esse canal da cultura Occitan, rural, agrária, de resistência que há em comum a língua occitan, que faz uma contracultura ao centro da França. Essa influência culminou com os CDs Collectiu e o No Grau, que já tem essa tentativa de diálogo intercultural. Esse trabalho despertou a curiosidade de outros continentes. Hoje viajo com mais facilidade pra Europa do que pra Natal, por exemplo. Descobri essa forma de fazer a música que faço sem depender da indústria fonográfica do Brasil. E essa cultura arraigada não nos coloca melhores do que o movimento cultural potiguar, paraibano, ou qualquer outro. Mas é uma questão de índole. A gente expulsou muita gente daqui: italianos, holandeses, franceses# Chegando em Pernambuco você é bem recebido, mas se vem armado, a gente termina expulsando. Continuamos sendo neocoloniazdos pela rádio, pela MTV, principalmente, mas ao mesmo tempo dialogamos com essa música, mantendo essa base - talvez uma neoantropogafia do movimento modernista. Taí o que Chico Science descobriu com o afrosamba, o afrobeat, o cavalo marinho, a ciranda, e o rock, a música universal. O Mundo Livre S/A com o punk e o samba; o Mestre Ambrósio com o diálogo a partir da rabeca; o que o Cordel do Fogo Encantado fez outrora com a poesia e o cordel. É muita coisa. 

Seu estilo de música tem pouca inserção na grande mídia? Você queria ser um Lenine?

Se o galego escuta isso! Tocar no nome de Lenine é algo sagrado. É uma referência pra mim, não só como pai, filho, músico, amigo. Bom, Lenine tem um fator preponderante na carreira: a decisão de morar no Rio não só pela questão artística, mas familiar. Ao mesmo tempo o galego não é só músico, ele escreve muito bem. Fez vários trabalhos com os Trapalhões, com a Globo. Ele estava no momento, no local e na hora certa. E hoje é um artista nacional. Optei por ficar aqui. Talvez isso estabeleça algumas cercas que consigo pular de forma metódica e continuar na música 365 dias ao ano e ousar na forma acadêmica - outra paixão. Esse ano, no Le Monde, de Paris, saiu notícia que fui o artista internacional que mais fez shows na França. Infelizmente tive poucas possiblidades de negociar com gravadoras brasileiras. Recentemente tive a música Rei José inserida na trilha da novela Cordel do Fogo Encantado, que não deixou de ser uma visibilidade. Então, é isso. Se eu tivesse que dizer a você de minha inspiração estética, gostaria de achar a fórmula que Lenine achou; a pegada, o groove dele. Procuro meu estilo a partir do forró, do baião, do côco, da ciranda. Se eu tirar esses ritmos vou ter problemas sérios de saúde. Cada disco meu é um encontro. E talvez eu ainda esteja me encontrando. Mas é tudo muito prazeroso. Faço tudo com muita honestidade para o público.

Serviço
Concerto da OSUFRN - Música contemporânea
Data e hora: amanhã, às 20h
Onde: Auditório da Escola de Música
Entrada franca 

Tô Ansioso


Uma Comédia que emociona
Terça, dia 15, ás 20h e 30
No teatro Alberto Maranhão
Sorteio de um Jazigo no cemitério Vila Flor
Vendas Antecipadas:
Millazo – Praia Shopping 3219 – 4461


M E R D A (Nem o Aurélio definiu tão bem)




A palavra mais rica da língua portuguesa é a palavra MERDA.
Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa.

 
Vejam os exemplos a seguir:

1) Como indicação geográfica 1:
Onde fica essa MERDA?

2) Como indicação geográfica 2:
Vá a MERDA!

3) Como indicação geográfica 3:
17:00h - vou embora dessa MERDA.

4) Como substantivo qualificativo:
Você é um MERDA!

5) Como auxiliar quantitativo:
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

6) Como indicador de especialização profissional:
Ele só faz MERDA.

 
7) Como indicativo de MBA:
Ele faz muita MERDA.

8) Como sinônimo de covarde:
Seu MERDA!

 
9) Como questionamento dirigido:
Fez MERDA, né?

10) Como indicador visual:
Não se enxerga MERDA nenhuma!

 
11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
Por  que você não vai a MERDA?

12) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é essa?

13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele  está na MERDA...

14) Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

 
15) Como indicador de admiração:
Puta MERDA!

16) Como indicador de rejeição:
Puta MERDA!

17) Como indicador de espécie:
O que esse MERDA pensa que é?

 
18) Como indicador de continuidade:
Tô na mesma MERDA de sempre.

19) Como indicador de desordem:
Tá tudo uma MERDA!

 
20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
Tudo o que ele toca vira MERDA!

21) Como resultado aplicativo:
Deu MERDA.

 
22) Como indicador de performance esportiva:
O Corinthians não está jogando MERDA nenhuma!!!

23) Como constatação negativa:
Que MERDA!

24) Como classificação literária:
Êita textinho de MERDA!!!

25) Como qualificação de governo:
O governo  só fez MERDA!

 
26) Como situação de 'orgulho/metidez' :
Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!'

E A ÚLTIMA E MAIS CLARA APLICAÇÃO....
27) Como indicativo de ocupação:
Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!

8 de nov. de 2011

Vamos Curtir


Projetos aprovados no FIC 2011


A Funcarte divulgou hoje os projetos aprovados pelos Conselheiros Municipais de Cultura, dentro do Edital de seleção de projetos para o Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) deste ano. O edital 2011 foi publicado no Diário Oficial do Município em 5 de julho, com nova publicação de prazos de inscrições em 07 de julho 2011, ficando as inscrições abertas para projetos até o dia 25 de agosto 2011 na sede do Conselho, na Funcarte.

Foram aprovados os seguintes projetos relacionados abaixo:
AILTON DE LIMA SILVA
A ONÇA E O BONDE NOS PASTOS NATALENSES
ANA MORENA
PENSANDO MÚSICA – PALESTRAS E DEBATES SOBRE A MÚSICA NATALENSE
ANDERSON CLEITON R. DE FREITAS
DOCUMENTÁRIO: A CENA DA MÚSICA NATALENSE ATUAL
ANGELA CASTRO
REVITALIZAÇÃO DO BECO DA QUARENTENA
ASSOCIAÇÃO TROPA TRUPE
A GRAÇA DA PRAÇA – EDIÇÃO NATAL
BARBARA CRISTINA NASCIMENTO NUNES
O MÁGICO MUNDO DA RECICLAGEM
CARLOS ALBERTO DE FREITAS
CARLOS ZEN TOCANDO CHORO
CASSIANO PONTES DA SILVA
MEMÓRIA CULTURAL NAS PRAÇAS E ESCOLAS MUNICIPAIS
CÁSSIO RUAN
REGGAE PELA NATUREZA
ERICA LIMA
VIDA E OBRA DE DEÍFILO GURGEL
ESPAÇO CULTURAL CASA DA RIBEIRA – CASA DA RIBEIRA
DESTRILHADOS NOVOS OLHARES SOBRE A RIBEIRA
FÁBIO DeSILVA
A PIZZA
GRUPO DE TEATRO CLOWNS DE SHAKESPEARE
A INVENÇÃO DA HISTÓRIA – PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UM DISCURSO DRAMÁTICO
GRUPO TEATRAL MONICREQUES
OS QUATRO AMIGOS SALTIMBANCOS VÃO ÀS ESCOLAS – CIA TEATRAL MONICREQUES.
GUARACI GABRIEL
30 ANOS DE ARTE
HOUSE PUBLICIDADE E PRODUÇÕES CULTURAIS LTDA
RECOMENDAÇÕES A TODOS
ITALO TRINDADE
OS SETE CONTRASTES DE CORES
JOSÉ LINDEMBERG FARIAS DA SILVA
MAQUINA PARA ICARO PROJETO DE MONTYAGEM E CIRCULAÇÃO
KARLO RODRIGO FERNANDES DA CRUZ
DOCUMENTÁRIO NATALINO – A SAGA DO HUMOR EM NATAL
LUCIANA KELLY DANTAS
A MENINA E O PASSARO ENCANTADO
LUIZ ANTÔNIO DIAS BORGES
LUGAR DE LIXO E NO LIXO
LUIZ ELSON
DANÇA INDIGENA POTIGUAR
LUIZ HUMBERTO DA SILVA
CASA DE CONTOS
MÁRCIO BENJAMIN COSTA RIBEIRO
MALDITO SERTÃO
MAURICIO DE CAMARGO TEIXEIRA ÉNELLA
DE FORA ADENTRO – CARTOGRAFIA DOS SENTIDOS
NETUNO SARAIVA LEÃO
TEATRADA
SERGIO LUIZ VIANNA BEZERRA
NATAL, O CANTO E A IMAGEM DA CIDADE DO SOL
VALÉRIA OLIVEIRA
PESQUISA, CRIAÇÃO E EXPERIMENTO PARA NOVO SHOW DE VALÉRIA OLIVEIRA
WECSLEY DA CUNHA
DIALOGOS DE TRADIÇÃO E JUVENTUDE



Fonte: http://diariodotempo.com.br/2011/11/projetos-aprovados-no-fic-2011/