Esses dias me deparei com uma galera se referindo a Crispiniano Neto e equipe na gestão da FJA como canalhas. Coincidência, ele publica este texto que dã para saber quem é quem no jogo do bicho. Segue o texto:
Crispiniano Neto |
Crispiniano chama Isaura de Cínica e Leviana.
21abril
21abril
O Blog copia coluna de Crispiniano Neto no Jornal de Fato e publica na íntegra:
Seis & Meia(s) verdades e mentiras
Isaura Rosado |
Infelizmente, o cinismo tomou conta da Fundação José Augusto e da tal Secretaria Extraordinária de Cultura, inventada para burlar a Lei do Nepotismo. A professora Isaura Amélia, que durante trinta anos tive na conta de ser uma pessoa honesta, tem se revelado profundamente leviana. Enviou, via Assecom, ontem, um release à imprensa, no qual está dito: “Não temos orçamento para abrigar mais de um, até porque estamos pagando os débitos da gestão passada com o Seis & Meia.” A professora Isaura sabe que mandei suspender o Seis & Meia, a partir do momento em que foi esgotada a dotação orçamentária da rubrica em 2010. E que todas as dívidas referentes ao Seis & Meia de 2010, pelo menos em relatório enviado por ela própria ao deputado Fernando Mineiro, são de cinco cachês de Natal e cinco de Mossoró, todos já devidamente pagos aos artistas: Pholhas, Wagner, Victor, Quarteto em Cy, Miele e Os Cariocas. A dívida da Fundação José Augusto é com os produtores William Collier em Natal e Duo Produção em Mossoró. Devo esclarecer que suspendi o Seis & Meia, ainda em agosto, porque o governo Iberê não conseguiu me garantir nova dotação orçamentária que foi pedida em tempo hábil e não foi autorizada pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE). Suspendi exatamente para não deixar dívidas. Infelizmente, a Secretaria de Planejamento (SEPLAN) não teve caixa para pagar as despesas que autorizei mediante dotação orçamentária garantida, conforme reza a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ao contrário da dra. Isaura Amélia de Souza Saldanha Rosado, que deixou na sua gestão nada menos que 1.200 dívidas sem os devidos processos, sem empenho e sem dotação orçamentária, entre as quais uma gravíssima, que caracteriza improbidade, que foi a do cantor e compositor Moraes Moreira, que fez dois concertos com a Orquestra Sinfônica do Estado e que a sua gestão teve o pedido de crédito suplementar negado pelo referido CDE e, teimosa e irresponsavelmente, mandou realizar os concertos e, como se não bastasse, perdeu seguidamente três requerimentos do cantor pedindo para ser pago por indenização. Quando cheguei à Fundação, não era mais o empresário, era o próprio Morais Moreira que ligava ameaçando ligar diretamente para a governadora e ir à grande imprensa nacional denunciar o calote da gestão Isaura Amélia, detonando, de quebra, a governadora Wilma de Faria, de quem Isaura se dizia amiga. As dívidas do Seis & Meia, da nossa gestão, todas devidamente empenhadas e não pagas por problema alheio à nossa vontade, chegam a R$ 148.744,50. Isaura sabe perfeitamente que os pagamentos não são feitos pelo presidente da Fundação José Augusto, mas pela Seplan, pois ela deixou 15 milhões de reais de dívidas na Fundação José Augusto e 22 milhões na Fapern, incluindo-se aí quase 800 mil reais de coquetéis e outros rega-bofes, incluindo-se o almoço que ofereceu num buffet chique de Natal, onde subiu no palco para dizer que estava saindo do governo para ir coordenar a campanha da oposição e depois mandou a fatura de 31 mil reais para o Gabinete Civil forçar a Seplan a pagar. Do Projeto Seis & Meia de Isaura, que dirigiu a Fundação José Augusto até minha chegada em 7 de fevereiro de 2007, paguei 220 mil reais de cachês de artistas nacionais, 120 mil de artistas locais, 130 mil reais de som e luz e ainda ficou um pepino de 230 mil reais de filmagens. Quer dizer, com mais de setecentos mil de dívidas deixadas por Isaura, retomei o Seis & Meia, segurei os três shows por mês, baixei o preço do ingresso pela metade, ofereci sessenta ingressos gratuitos por show para escolas públicas, estendi o projeto a Mossoró, dobrei os cachês dos artistas locais, dobrei a verba, dando garantias de coberturas de custos e eliminando riscos de prejuízos para os produtores e ainda mandei fazer 14 mil DVDs dos shows e distribui com os artistas locais. É muito cinismo dizer que vai minguar o projeto para um show por mês e não dar nenhuma garantia de cachê para os artistas locais usando como desculpas dívidas da gestão anterior. Além de ferir a verdade, o release ainda fere a gramática, quando diz: “Vamos retomar com músicos nacional de bastante respeito e vinculado às ações culturais de raiz”. “Artistas nacional” é um erro por demais crasso para um release de uma instituição que tem a missão de zelar pela cultura do Estado…
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Rasgue o verbo!!!