20 de abr. de 2010

ÓIA O QUI ESSE PESTE FÁIZ CUM NOSSO SUOR!

E Quer Ser Elemento senador de novo, se Diz Sério e comprometido com o povo e com cofres nosssos OS.

Já dez Que hum tempo venho Querendo Fazer Algo Para quê discutamos enquanto Sociedade Civil; OS Impostos abusivos Que pagamos NÓS, OS salários dos Milionários Nossos Representantes, a Fazer Os Filhos Que Obrigação estudem em escolas Políticos Públicas, Deputados Esses mesmos Que, Senadores, prefeitos , governadores e Presidente da República, Bem Como OS SEUS vícios Sejam Proibidos de ter Planos de saúde e particular do mais Sistema USAR E: Respeito ter conosco. Assim OS Melhores salários e Serao Os menores Impostos. O Poder aquisitivo do Brasileiro Outro será.
Uma pequenina Olha Que continha Nosso querido senador do Demo José Agripino Maia (Detalhe: Denúncia ESTA ESTÁ rolando nacionalmente).

VOCÊ ESTÁ Pagando o Condomínio Residencial do senador José Agripino Maia
Quem mora em apartamento SABE O Quanto É duro Todo Mês Pagar o condomínio, e Pagar Pelos Quem mora em casa dez Também Que Uma água, Como e demais da casa de Contas.
Mas o senador José Agripino Maia (Demos / RN), não Esse Problema TEM.
O Líder do senado Demos Não softwares Antigos mora topo de hum Edifício de luxo de 16 Andares. Uma Cobertura, com piscina, no Condomínio Residencial Aurino
Vila. Fica na Rua Carlos Passos, bairro do Tirol, área prá lá de nobre De Natal.
O condomínio de R $ 810,00 Por MÊS É Uma Quem Paga gente.
Apesar do polpudo salário de senador hum, José Agripino Maia Pendura Uma Conta nd verba indenizatória do Senado, o n. povo brasileiro Pagar, Como se Fosse despesa de "Escritório Político".





Tem Que imagem vale Mais Que mil palavras!
Impossível Não postar

Noite Imperdível

Sem comentários! Só sei Que É imperdível!

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Horóscopo: Fique em dia com os Astros

Os Signos Atravessando Uma Rua

Por que o Ariano atravessou Uma rua?

Certamente n bater boca com alguem Que estava Do outro lado.



Por que o Taurino atravessou Uma rua?

Porquê Uma ideia encasquetou com. 


Por que o Geminiano atravessou Uma rua?

Nem se sabe Ele, Como É Que eu Vou saber?

Por que o Canceriano atravessou Uma rua?

Porquê estava se Sentindo Tão abandonado e Deste lado de ca.


Por que o Leonino atravessou Uma rua?

Para Chamar a atenção, nsa Sair Jornais, revistas, etc


Por que o Virginiano atravessou Uma rua?

Ele atravessou Ainda nao PORQUE ESTA medindo Uma largura da rua, hum Velocidade dos carros; SE ESSA experiencia parágrafo séria valida, Qual a Melhor Hora de Atravessar ESSA rua, etc 
Por que o Libriano rua Uma atravessou?

Ele Precisou Nem Atravessar. Acabou Alguem Para oferecendo carona elemento.


Por que o Escorpiano atravessou Uma rua?

Porquê era proibido.


Por Que o Sagitariano atravessou Uma rua?

Porquê Vontade DEU Uma manera Pareceu ideia e.



Por que o Capricorniano atravessou Uma rua?

Porquê Foi Lojas pechinchar NAS lado do Outro.
Por que o Aquariano atravessou Uma rua?

Isso PORQUE Faz parte de Uma experiencia Que Trara incontaveis TECNOLOGICOS SEM AVANÇOS Futuro.


Por que o Pisciano atravessou Uma rua?
Rua Rua? ... Que? Ih ... é?

19 de abr. de 2010

CAMBALACHO DA GLOBO

A Globo perdeu definitivamente a vergonha. O jingle comemorativo dos 45 anos da emissora que foi ao ar neste domingo mostra vários artistas e jornalistas bradando: “Todos queremos: saúde, educação. O Brasil Pode Mais.”
Qualquer semelhança com o slogan de José Serra (“O Brasil pode mais”) não é mera coincidência.
Ah, sim, 45 é o número do PSDB.


14 Anos do Massacre do Eldorado do Carajás

E os realizadores deste massacre pretendem ocupar o poder de novo. É preciso se fazer Justiça Social. É preciso que se diga que somente quem já sentiu na pele o preço da desigualdade social e do abuso de poder. Tem compromisso com o Brasil quem se deixou bater, quem se deixou prender, e não apenas quem se deu o luxo de afundar o Brasil.

Todos os Dias é dia do Índio e o brasileiro só lembra de Roberto Carlos

Chegança 

Antonio Nóbrega

Sou Pataxó,
sou Xavante e Cariri,
Ianonami, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancararu,
Carijó, Tupinajé,
Potiguar, sou Caeté,
Ful-ni-o, Tupinambá.
Depois que os mares dividiram os continentes
quis ver terras diferentes.
Eu pensei: "vou procurar
um mundo novo,
lá depois do horizonte,
levo a rede balançante
pra no sol me espreguiçar".
eu atraquei
num porto muito seguro,
céu azul, paz e ar puro...
botei as pernas pro ar.
Logo sonhei
que estava no paraíso,
onde nem era preciso
dormir para se sonhar.
Mas de repente
me acordei com a surpresa:
uma esquadra portuguesa
veio na praia atracar.
De grande-nau,
um branco de barba escura,
vestindo uma armadura
me apontou pra me pegar.
E assustado
dei um pulo da rede,
pressenti a fome, a sede,
eu pensei: "vão me acabar".
me levantei de borduna já na mão.
Ai, senti no coração,
o Brasil vai começar.

16 de abr. de 2010

Enfim, o NPD tá Chegando!!!

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13 de abr. de 2010

Salve Drummond






Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.


Carlos Drummond de Andrade

Quero Beijar Muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito

Quem nunca sentiu um aperto de saudade da pessoa amada - ou até mesmo suspirou sozinho(a) por não ter em quem pensar – ao ver uma romântica cena de beijo, seja na televisão, no cinema ou na vida real? Pois bem, nesta terça-feira, dia 13 de abril, comemora-se o Dia Internacional do Beijo. Para os apaixonados de plantão, ou apenas beijoqueiros mesmo, o CANINGA selecionou algumas das melhores bitocas de todos os tempos.

Mais recentemente quem prendeu a atenção do público ao protagonizar uma delicada declaração de amor em horário nobre foi o casal Luciana e Miguel, da novela global “Viver a Vida”, vividos por Alinne Moraes e Mateus Solano. Depois de nutrirem uma intensa amizade durante anos, passando pela relação de médico/paciente a confidentes, os dois se entregaram à paixão em uma cena de mais de 5 minutos.

Ainda no embalo do puro romantismo, não se pode esquecer da inocência de Thomas e Vada, personagens de Macaulay Culkin e Anna Chlumsky, no filme “Meu Primeiro Amor”, quando aos 11 anos, se descobrem apaixonados. O beijo, neste caso, foi quase tão inofensivo quanto no clássico “E o Vento Levou...”, de 1939, quando Vivien Leigh quase escandaliza o cinema ainda em preto e branco, se atira nos braços de Clark Gable.

Desprovidos de preconceito, o beijo não vê idade, cor ou sexo. As cenas em que os caubóis vividos por Heath Ledger e Jake Gyllenhaal deixam de lado os tabus e - muy machos – assumem a paixão, em “O Segredo de Brokeback Mountain”, ou mesmo a da melada troca de experiências entre Selma Blair e Sarah Michelle Gellar, em “Segundas Intenções”, ficarão para sempre na lembrança dos espectadores.

No quesito ousadia, ficaria difícil bater a provocação explícita de Madonna e Britney Spears ao se beijarem durante 2003 MTV Video Music Awards. Pelo visto, a Diva Pop gostou tanto da proeza que repetiu o feito – desta vez, com uma de suas bailarinas – em quase todos os shows da turnê Sticky & Sweet, entre 2008 e 2009.

Para os aventureiros, é quase impossível não relembrar a cena em que o alterego de Peter Parker, o herói Homem-Aranha, beija a mocinha da trama, Mary Jane, de cabeça para baixo. De tirar o fôlego também é o momento em que, do alto da proa do maior navio já construído, Rose e Jack – vividos por Kate Winslet e Leonardo DiCaprio – confidenciam seus sentimentos, em “Titanic”.

E, para fechar com chave-de-ouro a construção do ideal do beijo perfeito nascido ainda na infância, entram os infantis “A Dama e o Vagabundo”. Na cena, a burguesinha e o malandro são levados a um romântico jantar em um restaurante italiano e, ao som de violinos, dividem o mesmo prato de espaguete, que os leva a um selinho “quase sem querer”.

Outros Beijos Marcantes


Beijos Meus

 

É. o Negócio é beijar na boca e ser feliz!!!
Feliz dia do Beijo!!!

8 de abr. de 2010

FEST ESTRANHA PRA GENTE ISQUISITA

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Estes dias estave eu com a produção deste evento, que está causando frisson na cidade; apesar de ter encontrdo entusiasmo mesmo somente por pate da produçao dele. A programação está de um bom gosto sem discussão, mas levando em consideração que este mesmo evento conta com vários patrocínios, dentre eles a Renúncia Fiscal das leis Dijalma Maranhão, Câmara Cascudo e Roanet. Este mesmo evento pôs o MADA, no chinelo, pois usa da mesma inacessibilidade e valores exorbitantes dos preços do ingressos. Qual a Contrapartida oferecida, para nós cidadãos que já pagamos por essa brincadeirinha? A incerção de artistas locais nisto? como você pode observar, o espaço dado na divulgação para os Artistas nacionais e olhem o que é oferecido aos artistas locais. Estou bastante comovido com a beleza da fotografia e o histórico de vida de cada um. São inexistentes aos olhos de quem é produtor nesse estado. Tenho muito carinho por Jussara Figueiredo, mas é foda, saber que a maioria dos produtores noRN, vem do eixo Rio-São Paulo fazer balbúrdia com dinheiro público e colaborar dessa forma para com a música e formação de platéia em nossa cidade.
reforço a curadoria que aprovou este projeto nas leis de incentivo a questionarem, pois, o Villa Hall está cituado no Hotel Vila do Mar (Via Costeira) e o valor dos ingressos para este evento em cada noite custam: (mesa para 04 pessoas) R$ 140,00 (mesa para 06 pessoas) R$ 260,00 e estudante R$ 20,00 tem direito a meia por uma cadeira lááááááááááááááááááááááá atrás como informa a telefonista quando você entra em contato pelo telefone 84 3207 6566.
E quando questionei a produção do evento sobre o porque do local escolhido, pasmem: É que na via costeira é muito legal, tem ônibus e taxi para todo mundo. Se nem no Bardallós o povo de natal tem esse conforto todo; Vá lá no Villa Hall.A cada dia esse povo tá mais sínico, mais tirando onda com a nossa cara. deixo aqui o meu repúdio e digo. Adoraria ser uma borboletinha nessa hora, só para pousar por lá para ver a imbecilidade do povo natalense com suas melhores becas, balançando gelo em copo de wisky a noite inteira curtindo o Fest Bosta Jazz. Jussara e Companhia, Não é pessoal não, mas é que estou pagando também para o sucesso deste empreeendimento que só atinge o meu bloso. pensem melhor na próxima edição.

7 de abr. de 2010

07/04 Feliz dia do Jornalista

Minha Singela homengem aos amigos da notícia!

Lado B do Jornalista (João do Morro)

A turma passa anos e anos estudando numa faculdade
Pra ser um jornalista daquele que dá notícia, fala mal ou bem
Eu sou um cara punk, sou escroto e, por isso, tomei liberdade
De fazer uma música que eu pudesse falar de vocês também
O jornalista tem uma vida babada, é muita fechação
Nos bastidores da mídia, é vida louca, rola groove e rola pegação
E a putaria começa quando a turma se reúne e sai pra beber
A turma fuma um charubeck pra tirar o stress e espairecer
Eu tô tirando essa onda porque eu gosto dessa raça
De homens e mulheres e gays e muitos que adoram a massa
Eu tô tirando essa onda, só espero que ninguém se queixe
Jornal ou revista, o destino é limpar bunda ou enrolar peixe

(É Brincadeirinha)

D E M O C R A C I A   S E M P R E ! ! !

IV Encontro da Conexão de Trupes do Nordeste

Trupe, nossa Cia se prepara para o IV Encontro da Conexão de Trupes do Nordeste.

Durante os dias 09 e 11 de abril, a Tropa Trupe Cia de Arte receberá 4 trupes circenses - Cia Lua Crescente (PB), Trupe Arlequin (PB), Circo da Trindade (PE) e Ser Circo (SE) com o objetivo de trocar saberes (formação e informação); estimular a atuação política-cultural de produtores e artistas circenses; orientar e discutir de politicas públicas no âmbito municipal, estadual e federal; e também promover à diversidade de linguagens cênicas.

Embora seja voltado para profissionais do universo circense, o IV Encontro da Conexão de Trupes do Nordeste, terá duas apresentações gratuitas em praça pública (ver programação no cartaz).

Para realização desta edição da Conexão de Trupes o evento conta com importantes parcerias da UFRN e SESC-RN.

6 de abr. de 2010

Projeto Seis e Meia é a cara da Diversidade


O Projeto Seis e Meia recebe hoje (06/04) o show da cantora Tânia Alves. Tânia é atriz, dançarina, cantora, e empresária. Sendo uma das principais referências de “artista completa” do país. Sua música viaja entre boleros, músicas românticas, forrós e temas regionais. Fez inúmeros shows no Brasil e no exterior, e já gravou mais de 20 cds, entre eles: "Dona de Mim", "Folias Tropicais" e "Humana", "Brasil-Brazil" (gravado nos EUA), "Todos os Forrós", uma coleção de cds de bolero, incluindo "De Bolero em Bolero" (gravado no México) que gerou o dvd do show homônimo, dirigido por Cláudio Tovar.

A atração local, em Natal é o MC Preguiça. Ele é um dos vencedores do Edital Núbia Lafayete de Gravação de CD e é uma das revelações do Rip Hop potiguar que vem se destacando tanto no cenário local como nordestino. Os artista selecionados no Núbia Lafayete irão fazer um rodízio de apresentações durante a temporada de 2010 do projeto que foi realizada através de sorteio. Na sexta-feira, é a vez do projeto aportar em Mossoró.

Os ingressos são vendidos ao preço de R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada). Professores da rede municipal de ensino de Natal tem direito a meia entrada. Informações sobre ingressos no Teatro Alberto Maranhão 3222- 3669 e no Dix-Huit Rosado 3315-5046.

5 de abr. de 2010

Que Lição

Gosto muito dessa introdução do livro O Elogio da Bobagem, de Alice Viveiros de Castro, grande pesquisadora brasileira da arte do palhaço. Sempre o leio e achei importante compartilhar, aqui no cybermundinho, com os amigos internautas.

O palhaço é a figura cômica por excelência. Ele é a mais enlouquecida expressão da comicidade: é tragicamente cômico. Tudo que é alucinante, violento, excêntrico e absurdo é próprio do palhaço. Ele não tem nenhum compromisso com qualquer aparência de realidade. O palhaço é comicidade pura.

O palhaço não é um personagem exclusivo do circo. Foi no picadeiro que ele atingiu a plenitude e finalmente assumiu o papel de protagonista. Mas o nome palhaço surgiu muito antes do chamado circo moderno. Aliás, seria melhor dizer “os nomes”. Uma das grandes dificuldades que a maioria dos autores encontra ao estudar a origem dos palhaços está na profusão de nomes que essa figura assume em cada momento e lugar. Clown, grotesco, truão, bobo, excêntrico, Tony, augusto, jogral, são apenas alguns dos nomes mais comuns que usamos para nos referir a essa figura louca, capaz de provocar gargalhadas ao primeiro olhar.

O que nos interessa neste estudo é o arquétipo. Esse ser que parece vindo de um outro planeta tão semelhante ao nosso, essa figura que não é ninguém que conhecemos e que no entanto reconhecemos ao primeiro olhar, não surgiu em um momento definido, foi sendo construída ao longo de séculos e assumindo papéis e formatos diferenciados, tendo como única função provocar, pelo espanto, o riso.

Em português temos um nome comum para todas as possíveis formas assumidas por essa figura: PALHAÇO. Mais adiante, vamos enfocar essas diferentes facetas e nomes. Agora, no entanto, o que queremos ressaltar é que ninguém tem dúvida quando se depara com uma dessas figuras: “Esse é um palhaço!” E não importa se sua cabeleira é vermelha e os sapatos enormes ou se, ao contrário, ele veste um sóbrio terno e está sem nenhuma maquiagem. Identificamos um palhaço não apenas pela forma, mas principalmente pela capacidade de nos colocar, como espectadores, num estado de suspensão e tensão que, em segundos – sabemos de antemão -, vai explodir em risos.

Imagino que o primeiro palhaço surgiu numa noite qualquer em uma indefinida caverna enquanto nossos antepassados terminavam um lauto banquete junto ao fogo. Em volta da fogueira, numa roda de companheiros, jogavam conversa fora. Comentavam a caçada que agora era jantar e falavam das artimanhas usadas, dos truques e da valentia de cada um. É quando um deles começa a imitar os amigos e exagera na atitude do valentão que se faz grande, temerário e risível na sua ânsia de sobrepujar a todos. E logo passa a representar as momices do covarde, seus cuidados para se esquivar do combate, sempre exagerando nos gestos, abusando das caretas, apontando tão absurdamente as intenções por trás de cada ação e o ridículo delas que o riso se instala naquela assembléia de trogloditas. E todos descobrem o prazer de rir entre companheiros, de rir de si mesmo ao rir dos outros...

Esse nosso personagem imaginário sobrevivei a todas as catástrofes naturais, inclusive as construídas pelos homens. Esteve presente nas batalhas, nas festas e nos rituais mais sagrados, sempre cumprindo a mesmo papel: provocar o riso.

Muitos estudos foram feitos sobre este fenômeno: o riso. “O homem é o único animal que ri” – disse Aristóteles. Mas por quê? Qual a função do riso? Não vamos aqui nos dedicar a essa discussão, não é esta a nossa questão. Rimos porque é bom e isso basta. O prazer tem sentido em si mesmo, não precisa de explicação. E aí talvez esteja um dos pontos mais importantes da figura do palhaço: sua gratuidade. Sua função social e fazer rir e dar prazer. Ele não descobre as leis que regem o universo, mas nos faz viver com mais felicidade. E esta é sua incomparável função na sociedade. Enquanto milhões se dedicam às nobres tarefas de matar, se apossar de territórios vizinhos e acumular riquezas, o palhaço empenha-se em provocar o riso de seus semelhantes. Ele não se dedica às grandes questões do espírito nem às “altas prosopopéias” filosóficas; gasta seu tempo e o nosso com... bobagens.

O palhaço é o sacerdote da besteira, das inutilidades, da bobeira... Tudo o que não têm importância lhe interessa. É corriqueira a cena em que o palhaço vai fazer alguma coisa muito séria e importante – como, por exemplo, tocar uma peça de música clássica – e acaba nos entretendo com algum detalhe absolutamente insignificante. É o caso do grande Grock tocando violino.: ele chega, cumprimenta a platéia, posiciona o instrumento e, num gesto de pura futilidade, frescura e bobeira, atira para o alto o arco do violino esperando pegá-lo no ar. Mas ele falha. Contrariado com o detalhe, esquece-se do principal e se dedica a tentar pegar o arco no ar. E então, hipnotizados, nos esquecemos do concerto e passamos um tempo enorme nos deliciando com aquele tonto que não consegue pegar o arco do violino no ar! Bobagem pura, mas um momento mágico e inesquecível...

Durante milênios e até nos dias de hoje valorizamos a sabedoria e a capacidade para vencer, seja lá o que isso signifique. Por isso a apologia do trabalho, da moderação, do equilíbrio. Grandes valores sem dúvida, mas a vida não é só isso: existe a farra, a festa, o prazer! E assim o homem vai vivendo, equilibrando-se entre os contrários, compreendendo a necessidade de “ganhar o pão de cada dia com o suor de seu rosto”, mas criando mecanismos para escapar das pressões cotidianas, reagir aos exageros dos puritanos e se contrapor á tristeza e á violência do mundo.

Millôr Fernandes complementou Aristóteles dizendo que “o homem é o único animal que ri e é rindo que ele mostra o animal que é”. Pronto. A principal função do riso e nos recolocar diante da nossa mais pura essência: somos animais. Nem deuses nem semi-deuses, meras bestas tontas que comem, bebem, amam e lutam desesperadamente para sobreviver. A consciência disso é que nos faz únicos, humanos.

A frase de Millôr nos traz também outras leituras. Existe ética no riso? Rimos de qualquer coisa? E onde fica o politicamente correto tão em voga nos nossos tempos? Piadas sexistas, racistas, excludentes, reforçadoras de preconceitos provocam o riso? Claro que sim. O ser humano é uma besta, não é mesmo?

Este livro pretende contar a história desse personagem fascinante e ajudar os futuros palhaços a compreenderem melhor as imensas possibilidades do seu papel social. Que cada um se sinta à vontade para realizar suas escolhas. Que riso provocar? Rir do quê? Com quem? Reservamos um espaço todo especial para a ética no final do livro. Compreendendo melhor o que é um palhaço poderemos escolher, com mais consciência, o palhaço que queremos ver e aquele que queremos ser.
(O Elogio da Bobagem – palhaços do Brasil e do mundo. Alice Viveiros de Castro. Rio de Janeiro: Editora Família Bastos, 2005)
Circo Matraca
De Volta
Em Breve
Aguarde!

CDHMP E PONTO DE CULTURA TECIDO CULTURAL LANÇAM LIVRO DE EMMANUEL BEZERRA NA SICILIANO


O Centro de Direitos Humanos e Memória Popular – CDHMP e o Ponto de Cultura Tecido Cultural em parceria com a Fundação José Augusto e a Livraria Siciliano estarão lançando nesta quarta-feira, dia 07 de Abril, às 19:00h, na Livraria Siciliano, Shopping Midway, o livro “Às Gerações Futuras” de Emmanuel Bezerra dos Santos”.

O livro é composto de poesias inéditas do saudoso militante Emmanuel Bezerra, personagem este que faz parte da memória histórica potiguar, e que foi assassinado durante a sua luta contra a ditadura militar.

Esta edição inicia a Coleção Memória das Lutas Potiguares criada pelo CDHMP, e que segundo seu Coordenador, Roberto de Oliveira Monte, “começar com Emmanuel Bezerra esta relevante Coleção de Memória Histórica demonstra a preocupação de uma das missões do CDHMP que é contribuir para o resgate da memória e colocando a disposição do público, informações e documentos para estudo e conhecimento de fatos históricos acontecidos no Mundo, no Brasil e no Estado do Rio Grande do Norte. Nisso sentido estaremos proporcionando reflexões acerca de nossa memória histórica, resgatando situações culturais, fatos, valores e personagens que contribuíram para a construção da vida cultural e política”.
Na programação de lançamento do livro na Siciliano será realizada mais uma edição do Projeto Diálogos Criativos onde irá acontecer um debate sobre Emmanuel Bezerra e seu resgate histórico com a participação de Luciano Almeida; Crispiniano Neto; François Silvestre (apresentador do livro) e Roberto de Oliveira Monte.

 
Maiores Informações:
CDHMP – 3221-5932, Aluízio Matias, 9999-7480 e Roberto Monte, 3201-4359

Lançamento do Ponto de Cultura do Circo Grock




Linda Nina