Andei lembrando uma frase do grande Charlie Chaplin que diz: Homem que mata um só homem é um assassino. O homem que mata milhões de outros homens é um herói. É com esse raciocínio que explicito a minha indignação. De ser cidadão, pagar altos impostos, ter um serviço em troca disto o mais desumano.
Esta semana tive um problema no Banco do Brasil. Muito grave por sinal. Problema esse, diga-se de passagem, que foi gerado pelo próprio banco que não dialoga direito com seus clientes, trata-nos como gado humano. Na Agência da Afonso Pena (Natal) chegamos a passar mais de cinco horas (isso mesmo) para sermos atendidos e quando somos as coisas sempre são resolvidas dos seus modos, como se não tivéssemos fragilidades, enfim, até os bichos nessas horas contam com a sociedade protetora dos animais. E nós pobres mortais? Que sociedade nos protege? Juro que gostaria de entender o que acontece perante a uma instância bancária, e ainda que dizem ser patrimônio dos brasileiros. Só se for os grandes latifundiários de sempre.
Antes de tudo, sou cliente deste banco obrigatoriamente, senão não recebo meu tão suado salário. Se eu tivesse liberdade, estaria sendo cliente de qualquer outro banco. Porque ser proprietário de um órgão que vejo em qualquer lugar que eu vá tratar mal seus clientes, sentir na cara dos funcionários a insatisfação de está exercendo suas funções. A tecnologia usada sempre um desserviço, porém os juros, impostos e similares abusivos do tamanho do meu Brasil.
Sou um amante do povo brasileiro. Colaborador nato por um país melhor, mais humano, mais digno e acessível a todos nós brasileiros.
Sonho em ver o Brasil grande, mas este sonho não é ver pessoas possuindo melhores carros, nem tão pouco usando grandes grifes. É em não ver mais moradores de rua, saber que a fome não existe mais e que cultura deixou de ser futilidade passou a necessidade assim como educação, saúde e segurança.
Ainda vou desfrutar deste Brasil. Eu sei. Mas para isto é preciso que as pessoas se mostrem indignadas quando elas procuram caminhos para resolverem seus problemas e não são jogadas em uma avalanche que elas ainda tentaram sinalizar sua chegada, mas que são vítimas dessas próprias catástrofes.
Tenho autonomia para falar dessa forma, pois antes que eu me encontrasse em um mar de lama, que o Banco do Brasil pôs-me a desfrutar, tentei dialogar. Não foi possível, já que os meios de comunicação que por eles são disponibilizados não tem tamanha competência, nem sempre temos físico e/ou disponibilidade de enfrentar quatro horas (em horário comercial, que por lei deveria ser trinta minutos) para sermos mal atendidos e nem sempre com as melhores formas para também estarmos em dia como cidadãos, pois bem sei que a cidadania se exerce através de direitos e deveres. Estou emocionalmente, financeiramente abalado. Sem perspectiva, tendo em vista perder meu atual emprego, não encaminhar meus projetos paralelos que me dariam condições de sanar boa parte das dívidas que tenho. E por fim ter um pouco mais de sossego e qualidade de vida.
Nunca desejei ter além do que posso, mas passamos por uma crise, que com muita maestria o nosso querido Presidente de República Luis Inácio Lula da Silva, soube contornar muito bem, porem o setor do qual eu sobrevivo foi afetado. Infelizmente as coisas tomaram rumos onde as surpresas não foram boas, mas que estão se delineando para um futuro melhor. Mas uma medida arbitrária e autoritária me pôs numa situação amarga e sem rumo. Posições que nunca antes estive. E sei que milhares de brasileiros são ainda assim tratados dessa mesma forma. E por saber que merecemos mais, é que faço meu repúdio a toda política implementada no Banco do Brasil nos dias de hoje. Afinal, ele tem é que está a serviço do Brasil.
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