Fiquei muito entusiasmado com a idéia de ir ao Mada (Festival Música Alimento da Alma) Neste último dia 24 (sábado passado). Queria ver as atrações locais e curtir o show da nação Zumbi. Mas o que aconteceu foi que fiquei perplexo:
Gostaria de fazer uma retrospectiva do Primeiro Mada, para continuar:
Na primeira edição do evento, que aconteceu na Rua Chile, num circo muito charmoso e que abrigou uma serie de shows locais e nacionais, teve exibição na íntegra pela MTV, repercutiu muito bem na época, causou um frisson muito grande para quem gostava de bons agitos na nossa fazenda iluminada chamada Natal. No ano seguinte, não houve, mas em 2000 o festival acontece, já cobrando bilheterias e foi-se a bola de neve que está hoje.
Retomando, como diria minha amiga Ked, diante do que assisti. Fiquei Perplexo! Um evento que custa muito mais de cem mil Reais aos cofres públicos e que não proporciona visibilidade alguma as atrações locais, principalmente para aquelas que estão surgindo no cenário recentemente (teve atrações que eu soube que iria se apresentar lá, pois nem nos releases enviados para imprensa foram colocados, afinal nem assim eu tive notícia). Mas as atrações nacionais como sempre estampados com letras garrafais em out doors por toda a cidade. O espaço tava muito astral trazido por toda a galera que lá estava, mas o quesito acessibilidade: zero. Eu com minhas ótimas pernas fiquei a passar mal com aquelas escadarias e logo em seguida um barranco horrível. Fiquei pensando no sofrimento de quem anda de moleta, cadeiras de rodas, então: prefiro não comentar. Uma tenda eletrônica sem graça que lembrava uma discoteca que eu ia às matinês quando criança era mais interessante. Sem falar no choque que tinha com o palco principal. A feira mix? fiquei me perguntado como era que alguém tinha coragem de expor suas produções ali. É muita carência de espaços para expor em Natal. Não me sujeito a este tipo de coisa.
Na hora de ir embora, vendo a loucura da galera de carro, óbvio que me lembrei da Lei Seca, mas como defendê-la numa hora dessas? Não existe transporte público que preste em Natal hora alguma, aí eu vou querer isto por causa do Mada, praquê? Se a galera público alvo do Mada não anda de ônibus mesmo. Taxi, também era outra coisa extinta ali, então o melhor é sair Dalí arriscando vidas. Ou a pé como cheguei a ver alguns corajosos.
Pela minha prioridade em outras coisas ainda não tinha ido no Mada na Via Costeira, mas acho que o Poder público tem que pensar melhor antes de apoiar iniciativas como estas que não dão visibilidade para o estado, nem tão pouco a produção do estado e primordialmente: não proporciona lazer, diversão, cultura ou qualquer que seja a forma de entretenimento ao público jovem do RN que gosta de apreciar o que há de novo na produção contemporânea.
Gostaria de fazer uma retrospectiva do Primeiro Mada, para continuar:
Na primeira edição do evento, que aconteceu na Rua Chile, num circo muito charmoso e que abrigou uma serie de shows locais e nacionais, teve exibição na íntegra pela MTV, repercutiu muito bem na época, causou um frisson muito grande para quem gostava de bons agitos na nossa fazenda iluminada chamada Natal. No ano seguinte, não houve, mas em 2000 o festival acontece, já cobrando bilheterias e foi-se a bola de neve que está hoje.
Retomando, como diria minha amiga Ked, diante do que assisti. Fiquei Perplexo! Um evento que custa muito mais de cem mil Reais aos cofres públicos e que não proporciona visibilidade alguma as atrações locais, principalmente para aquelas que estão surgindo no cenário recentemente (teve atrações que eu soube que iria se apresentar lá, pois nem nos releases enviados para imprensa foram colocados, afinal nem assim eu tive notícia). Mas as atrações nacionais como sempre estampados com letras garrafais em out doors por toda a cidade. O espaço tava muito astral trazido por toda a galera que lá estava, mas o quesito acessibilidade: zero. Eu com minhas ótimas pernas fiquei a passar mal com aquelas escadarias e logo em seguida um barranco horrível. Fiquei pensando no sofrimento de quem anda de moleta, cadeiras de rodas, então: prefiro não comentar. Uma tenda eletrônica sem graça que lembrava uma discoteca que eu ia às matinês quando criança era mais interessante. Sem falar no choque que tinha com o palco principal. A feira mix? fiquei me perguntado como era que alguém tinha coragem de expor suas produções ali. É muita carência de espaços para expor em Natal. Não me sujeito a este tipo de coisa.
Na hora de ir embora, vendo a loucura da galera de carro, óbvio que me lembrei da Lei Seca, mas como defendê-la numa hora dessas? Não existe transporte público que preste em Natal hora alguma, aí eu vou querer isto por causa do Mada, praquê? Se a galera público alvo do Mada não anda de ônibus mesmo. Taxi, também era outra coisa extinta ali, então o melhor é sair Dalí arriscando vidas. Ou a pé como cheguei a ver alguns corajosos.
Pela minha prioridade em outras coisas ainda não tinha ido no Mada na Via Costeira, mas acho que o Poder público tem que pensar melhor antes de apoiar iniciativas como estas que não dão visibilidade para o estado, nem tão pouco a produção do estado e primordialmente: não proporciona lazer, diversão, cultura ou qualquer que seja a forma de entretenimento ao público jovem do RN que gosta de apreciar o que há de novo na produção contemporânea.
Nada Contra ao evento, mas respeito o dinheiro público e minha cidadania. Vamos pensar com carinha ao que oferecemos as pessoas!
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Rasgue o verbo!!!