Passei um tempo conversando com meus botões a respeito da nossa tal de identidade cultural. Fiz uma profunda reflexão sobre diversos aspectos, fui a fundo e analisei figuras como Hianto de Almeida, Ademilde Fonseca até chegar a Roberta Sá e o que eu vi nessas figuras, foi um apelo eloqüente e saudável do que sempre foi o Rio de Janeiro, nada contra, mas potiguar mesmo, saído daqui e conquistado o mundo não foi. Teve um período que na nossa literatura, conquistou o mundo com os trabalhos de gente como Auta de Souza, Nísia Floresta, Jorge Fernandes, Ferreira Itajubá e atuais como Moacyr Cirne e a Marize Castro, mas tudo muito elitizado, povo mesmo como eu quero me referir aqui, que é assim do tipo vestido de xita, buchada de feira, nunca foram. Falar em Abraham Palatinik, então nem se fala, chique demais até, o povão potiguar não sabe nem da sua existência que é uma pena! vá lá à sua importância para o que representa para as artes visuais no mundo. O áudiovisual promete alguma coisa, mas O Homem que Desafiou o Diabo, mesmo marcando um tempo importante e dando uma guinada ao seguimento no estado, a única coisa que ele serviu mesmo foi para aproximar o povo da grande obra do nosso querido Ney Leandro de Castro. Junto a isto o livro que inspirou ao filme estão mofando nas livrarias (uma vergonha, mas é fato). Cheguei onde queria: esses dias vi um antropólogo falando numa coisa curiosa: “ O livro do Brasil é a música” voltei a refletir ainda mais sobre isto e cheguei a conclusão se de fato isto seria um problema, claro que sim! Deveríamos ler mais. Isto não tem preço. Mas a música brasileira é a melhor e mais diversa do mundo. Porque não? Não beber nessa fonte e ela nos servir de inspiração e sabedoria? Porque não isto não ser uma comunicação? E é neste seguimento que vou focar o meu raciocínio sobre a identidade do povo potiguar.
Já nos últimos dez anos de vida do nosso querido Elino Julião, ele foi considerado o nosso grande forrozeiro. Sem sombras de dúvidas questionar sobre isto. O compositor de O rabo do Jumento, A Sombra do Juazeiro, É filho de Goiamum e de tantos outros hits. Mas foi cantando brega no Pernambuco que Elino se destaca mesmo, Cofrinho do Amor, todo mundo canta.
Vou agora falar de celebridades: A nossa Roberta Sá, já citada é uma diva, mas ela não saiu daqui para conquistar o mundo, ela é um produto que já veio pronto de lá para cá e que quando retorna aqui não leva nada nosso. Não vale. Oportunidades não faltaram. A Roberta já mostrou que é boa pesquisadora e está sempre por aqui, então não sei quem seria o besta que não apresentaria alguma coisa para ela. Ou mais, ela ir buscar mesmo, ninguém aqui é tão difícil assim. basta ir no Beco da Lama tomar uma. Ou quem sabe, na casa de Aurino, todos os sábados na Cidade da Esperança, lá é uma grande confraria.
A minha amiga Khrystal, linda! Mas a cada dia está mais na panela da burguesia local. Já deveria está como a Marina Elali, entre as 10 mais da pirataria. A Marina tá na frente, mas é outra que assim como a Roberta é incapaz de enxergar a produção local. Empatou de novo com Khrystal.
O Astro pop da Cidade da Esperança Carlos Alexandre, este sim toca fundo nos corações apaixonados de todo o país. Lenda contemporânea, se estivesse vivo, não sei o que seria, mas para ele Deus reservou logo cuidado. Tratou logo de levar, afinal, quer prestar? Morra! Uma prova viva disto é Giliard, que já fez de tudo! Começou dizendo-se potiguar, no auge do sucesso renegou o estado e agora que vive de animar bailes retrô com aquela música da pulga e do percevejo e relembrando ser o maior campeão de Qual é a Música, e agora tem o prazer de assumir suas raízes na esquina do continente. Passo o ano esperando para ver aquele comercial das Cestas de Natal São Cristovão. Elas são prova de que ele se redimiu.
Não podemos esquecer o Bartô Galeno. Grande contribuinte para o seguimento brega potiguar brasileiro. Ele é um astro por onde passa, show dele é sucesso absoluto em qualquer lugar. Faz me lembrar do saudoso Waldik Soriano, figura lendária que tem importância por aqui. Afinal Natal já foi morada para o rei.
Fernando Luis vem movimentando o seguimento com muita garra, com aquelas festas nas comunidades. Dando oportunidades de lazer, entretenimento, sofrimento e de plantação da nossa mais pura raiz. O brega.
O problema do brega é que a elite sempre a considerou como ruim. Mas como a nossa burguesia nunca abriu mão de ser imbecil é que Caetano Veloso junto com Maria Betânia e tantos outros papas estão aí para provar esta tese, sobre gostos. É como cú, cada um tem o seu. Mas que vive a se modificar, basta algém dizer que é xique.
Maria Bethania interpretando a Música Casinha Branca Grande Sucesso do compositor potiguar GilsonJá nos últimos dez anos de vida do nosso querido Elino Julião, ele foi considerado o nosso grande forrozeiro. Sem sombras de dúvidas questionar sobre isto. O compositor de O rabo do Jumento, A Sombra do Juazeiro, É filho de Goiamum e de tantos outros hits. Mas foi cantando brega no Pernambuco que Elino se destaca mesmo, Cofrinho do Amor, todo mundo canta.
Vou agora falar de celebridades: A nossa Roberta Sá, já citada é uma diva, mas ela não saiu daqui para conquistar o mundo, ela é um produto que já veio pronto de lá para cá e que quando retorna aqui não leva nada nosso. Não vale. Oportunidades não faltaram. A Roberta já mostrou que é boa pesquisadora e está sempre por aqui, então não sei quem seria o besta que não apresentaria alguma coisa para ela. Ou mais, ela ir buscar mesmo, ninguém aqui é tão difícil assim. basta ir no Beco da Lama tomar uma. Ou quem sabe, na casa de Aurino, todos os sábados na Cidade da Esperança, lá é uma grande confraria.
A minha amiga Khrystal, linda! Mas a cada dia está mais na panela da burguesia local. Já deveria está como a Marina Elali, entre as 10 mais da pirataria. A Marina tá na frente, mas é outra que assim como a Roberta é incapaz de enxergar a produção local. Empatou de novo com Khrystal.
O Astro pop da Cidade da Esperança Carlos Alexandre, este sim toca fundo nos corações apaixonados de todo o país. Lenda contemporânea, se estivesse vivo, não sei o que seria, mas para ele Deus reservou logo cuidado. Tratou logo de levar, afinal, quer prestar? Morra! Uma prova viva disto é Giliard, que já fez de tudo! Começou dizendo-se potiguar, no auge do sucesso renegou o estado e agora que vive de animar bailes retrô com aquela música da pulga e do percevejo e relembrando ser o maior campeão de Qual é a Música, e agora tem o prazer de assumir suas raízes na esquina do continente. Passo o ano esperando para ver aquele comercial das Cestas de Natal São Cristovão. Elas são prova de que ele se redimiu.
Não podemos esquecer o Bartô Galeno. Grande contribuinte para o seguimento brega potiguar brasileiro. Ele é um astro por onde passa, show dele é sucesso absoluto em qualquer lugar. Faz me lembrar do saudoso Waldik Soriano, figura lendária que tem importância por aqui. Afinal Natal já foi morada para o rei.
Fernando Luis vem movimentando o seguimento com muita garra, com aquelas festas nas comunidades. Dando oportunidades de lazer, entretenimento, sofrimento e de plantação da nossa mais pura raiz. O brega.
O problema do brega é que a elite sempre a considerou como ruim. Mas como a nossa burguesia nunca abriu mão de ser imbecil é que Caetano Veloso junto com Maria Betânia e tantos outros papas estão aí para provar esta tese, sobre gostos. É como cú, cada um tem o seu. Mas que vive a se modificar, basta algém dizer que é xique.
Quem sou eu para dizer o que é bom e o que é ruim perto do povo todo? Apesar de achar que o criador da celebre frase: “A voz do povo é a voz de Deus” foi o próprio Satanás.
Então quem sou eu para dizer o que é certo e o que é errado? Bom ou ruim? Acho que as pessoas necessitam de educação e acesso para ter sensibilidade em absorver melhor sobre o que são impostas para elas e que tudo tem limite. Deixo de fora deste papo tão legal figuras que não pagam direitos autorais dos teclados, deputados oportunistas... Ah! Banda Grafith, falarei sobre ela numa outra ocasião, preciso estudar com mais cuidado sobre esta banda.
Só sei que somos muito ricos e que tudo que é do RN tem sempre um gostinho mais saboroso, só falta à gente experimentar mais. Tirar as nossas amarras.
Quero dizer que este assunto ainda vai dar mais o que falar, ele é um conjunto que estarei explorando e que conto com você que passou por aqui, que me ajude sugerindo e lembrando. Não pode ficar ninguém de fora.
Outros ícones:
Núbia Lafayete
Papel Gomes
Paulinho de Macau
E para finalizar: dái a César o que é de César. O cara que alimentou tudo isto, que fez esse grande rebu na MPB (Música Potiguar Brasileira) foi o nosso Saudoso ex-deputado (que o diabo o tenha) Carlos Alberto de Sousa, pai da minha querida Prefeita Micarla de Souza. Aqui vai a minha homenagem póstuma e digo: Eu amava O Povo na TV.
Prefeita, pede ao povo da TV Ponta Negra pra reprisar um dia. Vou agradecer do fundo do meu coração. Tem também aquele programa que era uma cópia da Porta da esperança. Eu amava.
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